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O GAROTO
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O GAROTO
(The Kid, EUA, 1921)
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Jackie Coogan, Edna Purviance, Carl Miller, Tom Wilson, Henry Bergman, Granville Redmond, May White, Charles Reisner e Baby Hathaway.

Sinopse: Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que ela não pode dar para seu filho todo o cuidado que ele precisa, assim ela prende um bilhete junto à criança, pedindo que quem o achar cuide e ame o seu bebê, e o deixa no banco de trás de um luxuoso carro. Entretanto, o veículo é roubado por dois ladrões, que quando descobrem o bebê o abandonam no fundo de uma ruela. Sem saber de nada um vagabundo faz o seu passeio matinal e encontra o bebê. Inicialmente ele quer se livrar da criança, mas diversos fatores sempre o impedem e gradativamente ele passa a amá-lo. Paralelamente a mãe se arrepende e tenta reencontrar seu filho, mas quando descobre que o carro foi roubado tem um choque, pois muito, provavelmente, ela nunca mais verá sua criança. Comédia / Drama, 68 minutos, Preto e Branco, Mudo.
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Charles Chaplin e Jackie Coogan
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Este é o enredo deste importante filme do cinema mudo, dirigido e estrelado pelo próprio Chaplin. Gerações têm se emocionado e se divertido com a história do menino e o vagabundo, gerações de críticos têm se curvado à genialidade de Charles Chaplin e a candura de Carlitos.
E isto, apesar do azedume de alguns desses mesmos críticos, dizerem que o filme não está a altura dos grandes clássicos de Chaplin, filmes como Em Busca do Ouro, Luzes da Cidade e Tempos Modernos, por exemplo. Bem, e não está mesmo, mas isto não desmerece a qualidade própria deste delicioso e emocionante momento de Carlitos na história do próprio Chaplin e do cinema mundial. O Garoto não tem e nunca teve a “obrigação” de ser um grande clássico e se destacar entre os melhores filmes da história do cinema; tem sim, a satisfação de mais de 80 anos, fazer aquilo que se propôs o seu realizador, emocionar e divertir a todos que se disponha a assisti-lo. Por fim, penso que O Garoto é um clássico “chapliniano” obrigatório na prateleira de qualquer cinéfilo que se preze.
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